Dedicado a Gabriel de Brito, e ao meu coração que grita de amor por ele.
Em meu quarto escuro e vazio, recordo-me das boas vividas, de seu sorriso, de seus olhos. E direciono meu pensamento a outra coisa, tentando não deixar com que a saudade me atinja, é quando vejo que não há saída alguma além de seus beijos para me curar.
Naquele adeus tão frio, havia tanta tristeza, tanta loucura presa em nosso amor, algo que não poderíamos esconder. Era visível, porém discreta. Um amor arrebatador, que na distância é pura saudade.
Tanta coisa não foi dita, tanto amor recluso. O melhor ocorria no silêncio, a troca de olhares, de toques, corações em um ritmo acelerado, por tanto sentir amor.
É a falta que seu amor deixou o que mais dói. É a saudade quem fala mais alto, mais alto que o nosso silêncio lotado de sentidos que gritam dentro de nós, por nós. E quanto nos abraçarmos, matando a saudade, novamente nosso amor gritará.
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